Bebês e gatos (participação especial)

Muito honrosamente fui convidada a fazer uma participação especial no blog da Jéssica Macêdo, o Me Sinto Grávida para falar sobre a relação entre bebês e gatos.

Abaixo segue minha pequena contribuição:

Irmãos mais velhos combinam com bebês? Cachorros combinam com bebês? Por que, então, gatos não combinariam?

Frase  muito comum ouvida por gestantes: “O que você vai fazer com os gatos quando o bebê nascer?” Tradução: “Quando  vai se  livrar desses bichos?” Como se os bichanos fossem um estorvo e não membros da família que simplesmente não falam.

Um dos critérios que usamos para escolher obstetra e pediatra foi chegar logo dizendo que temos dois gatos (minha médica tinha 3 gatos quando o primeiro filho nasceu e ele aprendeu a engatinhar com os 3, minha irmã tinha uma gata quando minha sobrinha nasceu, por que eu não manteria os meus?). Existe um grande mito na sociedade, em geral, que gatos são perigosíssimos para a saúde, causam problemas respiratórios, alergia e a tão temida toxoplasmose! Problemas  respiratórios por causa dos pelos você vai ter se deixar sua casa imunda com novelos de pelos rolando por todos os cantos; alergia só é descoberta depois que o bebê nasce e mesmo assim há medidas paliativas (banho e tosa – sim, para gatos!); e toxoplasmose (procure mais detalhes sobre esta doença no google) você só pega se colocar as fezes deles na boca! Espero que todo mundo lave as mãos depois de limpar a liteira/caixa higiênica/caixa de areia/banheirinho dos seus seres amados de 4 patas!

Um dos mais fortes indícios que estava grávida foi quando a Mitsy, (minha gata de 6 anos, ciumenta e pouco sociável), de repente, ficou extra grudentamente (sic) carinhosa comigo. O Core (o gato que tem 2 anos) como tem pelo médio foi devidamente banhado e tosado logo antes do bebê nascer para minimizar a quantidade de pelos pela casa. Depois que o Yago nasceu, tanto Core quanto Mitsy, apresentam curiosidade a uma certa distância… os dois deitaram dentro do carrinho dele umas duas vezes enquanto ainda não tinha o cheirinho do bebê. Hoje, o Yago está com 5 meses, a Mitsy o cheira de vez em quando enquanto ele dorme e logo sai, o Core interage, de verdade, com as meinhas do bebê quando ele bate os pezinhos, mas como este gato é surdo passa mais tempo por perto inclusive faz questão de deitar no meu colo enquanto estou amamentando e eu é que tenho que mantê-lo longe das mãozinhas agitadas do Yago pra evitar que tufos de pelo sejam arrancados (claro que isso já aconteceu!).

No mais, ambos bichanos continuam dormindo na cama comigo e meu marido, nunca atacaram o bebê e se tem ciúmes de seu irmãozinho mais novo (Mitsy e Core continuam sendo meus filhos tanto quanto eram antes da chegada do meu filhote humano) só demonstram através de pedidos extra de carinho!

Senhora F.

O que gosto e desgosto em São Bernardo do Campo SP

Quase dois meses se passaram desde a nossa mudança e finalmente arrumei um tempinho para escrever e aproveitar para falar das minhas primeiras impressões sobre nossa nova cidade.

GOSTO

*A enorme variedade de praças e parques lindos e bem cuidados;

*A existência de um posto de coleta para material reciclável na praça do lado de casa (o ideal é que o condomínio fizesse essa separação e usasse o montante para as benfeitorias de uso comum, mas… né?);

*As placas que demarcam as paradas de ônibus que não passam de pequenos postes de madeira grudados em cestas de lixo em via pública;

*A abundância de cestas de lixo pela cidade (em muitos lugares o espaço entre elas é de menos de 100 metros);

*O fantástico banco de leite do hospital universitário com funcionárias híper prestativas e delicadas.

DESGOSTO

*O clima frio e úmido! Como as roupas demmoram para secar… até me lembra Porto Alegre no inverno;

*A ausência de placas com o nome em muitas ruas;

*O excesso de uso de paredes texturizadas nesta cidade! Aqui texturização é usada com uma abundância indesccritível tanto para ambientes internos quanto externos EEE pintadas em cores vibrantes!;

*As calçadas! Elas ou são estreitas, ou tem obstáculos (árvores/postes/buracos/desníveis) bem no meio do caminho dos pedestres!

O que dizer – Luís Fernando Veríssimo

Meu pequeno príncipe mal fez dois meses e já estamos imaginando o tipo de conversa que teremos durante a sua adolescência… achamos que ele vai puxar nossas características intelectuais (muita cuirosidade!!) e nada como um bom texto do Veríssimo para simular uma conversinha dessas:

O que dizer – Luís Fernando Veríssimo (do livro “As mentiras que os homens contam”)

Cinco coisas para dizer quando seu filho menor chegar em casa e quiser saber o que é, pela ordem: contrato de risco, dívida externa e sexo.

1. Vá dormir!

2. Pergunte para a sua mãe.

3. Pergunte para a sua mãe e depois venha me dizer.

4. Contrato de risco é como se o papai mandasse você procurar minhocas no quintal e, como o quintal é do papai, você ficava com parte das minhocas e o papai com a outra parte. Dívida externa é… como, que parte da minhoca? Tanto faz, 40 por cento da minhoca para você e 60 para mim. Não, você não pode botar sua parte da minhoca no prato da sua irmã. Não sei como é que se descobre qual é a cabeça e qual é o rabo da minhoca, e não faz diferença. Está bem. Eu fico com os rabos. Esquece a minhoca! Dívida externa é como a mamãe pedir dinheiro emprestado para o papai para pagar a loja, depois pedir dinheiro emprestado para a sua avó – e sem me dizer nada! – para pagar o papai e depois pedir dinheiro do papai para pagar a sua avó, e ainda gastando a minha gasolina no vai-e-vem! Pode, pode botar sua parte das minhocas no prato da mamãe. Agora sexo é mais ou menos como contrato de risco e dívida externa, só que é fundamental saber onde fica tudo na minhoca. E vá dormir.

5. Escuta aqui, com que turma você tem andado?

Solidariedade: mulheres vítimas de violência doméstica

De vez em quando a gente se pega reclamando da vida, esperando que o marido/companheiro faça mais, achando que nossos bens materiais estão longe da perfeição… e quando queremos nos desfazer disto ou daquilo, qual é o destino que damos a eles?

Imagino que todo mundo já tenha ouvido falar em abrigos para mulheres vítimas de violência doméstica. Estas mulheres têm muitos motivos para reclamar da vida, para esperar nunca mais ter um marido/companheiro (ou se tiverem que seja O príncipe encantado, mesmo!), e para achar que cada alfinete que conquistam nesta nova fase da vida delas seja a perfeição materializada!

Nesta semana fiz uma doação de roupas, calçados, acessórios, perfume, remédios, utensílios domésticos e fraldas para a casa abrigo de mulheres vítima de violência doméstica  mantida pela Secretaria da Mulher do GDF. O mais incrível para mim foi a gratidão demonstrada pela bolsa de eventos onde coloquei as roupas e pelos copos de requeijão (de vidro). Gente, estas mulheres (na sua maioria grávidas ou com filhos pequenos) precisam recomeçar do zero (muitas saem de casa só com a roupa do corpo) e precisam de TUDO desde roupas até móveis, inclusive cursos que lhes deem condições de ingressar no mercado de trabalho.

Em uma conversa com as mulheres da Secretaria percebi que quando a gente pensa em ajudar  quem está em situação de vulnerabilidade pensamos diretamente em necessidades básicas: alimentos, roupas, calçados e móveis. Como eu já disse, essas mulheres estão recomeçando (muitas começando, mesmo) suas vidas e passaram por um momento muito traumático, então além do básico precisam de um pouco de lazer e valorização da auto-estima. Pensando nisso separei umas bijuterias, livros e revistas, e logo em seguida lembrei que elas e seus filhos também precisam estudar então também separei material escolar. Gente, vamos nos unir separando coisas que temos sobrando em casa que atendem as mais diversas necessidades para ajudar essas mulheres que estão passando por este processo de “empoderamento”.

Tendo tudo isso em vista gostaria de lhes propor que esta entidade entrasse no nosso rol permanente de entidade a ser ajudada. Podemos ajudar a criar um mundo melhor  a partir de pequenas ações e acho que poderíamos começar efetivamente ajudar a criar um mundo melhor para essas mulheres vítimas de violência doméstica.  O endereço da Secretaria da Mulher do GDF, centro de referência é Anexo do Palácio do Buriti, 10° andar, sala 1005. Tel: 39051608. – Vocês podem ajudar em suas respectivas cidades entrando em contato com as prefeituras e pedindo para falar com o pessoal responsável por assistência social que eles devem lhes dar orientação.

Obs.:  Na casa abrigo do GDF a estrutura parece ser muito boa, além de abrigo e alimentação elas recebem apoio de alguns assistentes sociais e psicólogos (se não me engano 4 profissionais de cada área).

Leia mais:

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=164496&id_secao=10

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/01/24/interna_cidadesdf,287353/mulheres-agredidas-sao-desencorajadas-a-denunciar-parceiro-em-delegacias.shtml

http://www.pesquisando.eean.ufrj.br/viewpaper.php?id=216&print=1&cf=1

Lei 11.340 = Lei Maria da Penha http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

Bolo fácil de maçã

Mais de um mês e meio depois do nascimento do rebento está ficando mais fácil receber visitas, hoje até me arrisquei a fazer um bolo para dar as boas vindas à Lizete e à Manu. Fazia muuuito tempo que eu não fazia um bolinho (talvez, anos!). No fim da minha adolescência eu seguidamente fazia  bolos de maçã com aveia, como não tinha aveia em casa hoje, improvisei com o que tinha mesmo!

BOLO FÁCIL DE MAÇÃ

1 xícara de farinha de trigo

1 xícara de açúcar

1/2 xícara de margarina

3 ovos

1 colher de sopa de fermento em pó

maçã e canela a gosto

A princípio parece ser muito pouca massa, mas rende! Piquei as maçãs no fundo da forma e despejei a massa por cima – na qual havia adicionado a canela em pó – coloquei no forno médio por 25 minutos e VOILÁ!. A mesma receita pode ser feita variando as frutas: pêssego, banana, coco… Em uma próxima vez quero colocar as fruta por cima da massa, imagino que o bolo deva ficar mais úmido.

Obs.: Mãe, usei a forma redonda – aquela que você comprou para fazer pudim.

3,4, feijão no prato!

Eu faço parte de uma boa parcela da população brasileira que passou a infância tendo arroz e feijão como base a sua alimentação diária. Depois de fazer  30 anos feijão passou a não ser um alimento exatamente “socialmente bem aceito” (= muitos gases, flatulência, gases, puns…) na minha vida. Sempre gostei dessa leguminosa em todas a suas variações: branco, preto, rosa, mulatinho, carioca, jalo, amendoim, azuki, vermelho… Então como faz?

Seguem algumas dicas de como diminuir o efeito “bomba de gás de efeito IMORAL”:

* Molho por cerca de 12 horas – além de ajudar a amaciá-lo na hora de cozinhar ajuda a eliminar a produção de gases. Minha irmã LêSC me deu uma dica preciosa (para mim tem funcionado muito bem) durante o tempo de molho trocar a água umas duas vezes e colocar uma água nova na hora de cozinhar;

* Tomate – minha mãe ensinou que um tomate colocado para cozinhar na panela de pressão junto com o feijão aumenta a digestibilidade do “pretinho (seja lá a cor que você escolher) maravilha”;

* Louro – a @cfraga me disse esses dias que o costume de colocar louro no feijão tem relação direta com seu poder de amainar os flatos;

* Água fervente – antes de cozinhar o feijão ponha de molho por 30 mim em água fervente (dica de pediatra);

* Dica que achei na intenet: “São duas opções: na primeira, você deixa num pote com água durante 5 horas e cozinha na panela de pressão por 20 ou 30 minutos. A outra é cozinhar a porção na panela de pressão por 5 minutos, desligar o fogo, deixa descansar por 30 minutos, trocar a água e volta a cozinhar o feijão com a água nova.” (fonte: http://www.bolsademulher.com/corpo/paixao-nacional-9402-2.html).

Bom apetite! 😉

Para dormir bem

Nada como uma musiquinha relaxante para dormir bem

Música indiana

E por fim, nada como risadinhas de bebê!

Comida saudável e prática no forno

PEIXE VERDE E AMARELO

azeite de oliva  (para untar a forma e regar os legumes)

1camada de filé de peixe (usei Saint Peter)

1 abobrinha brasileiea e 1 abobrinha italiana (zuchini) picadas grosseiramente

1/2 pimentão amarelo em pedaços grandes

alguns dentes de alho inteiros e  descascados

salpicar com sementes de gergelim

FRANGO COM COGUMELOS

100 ml de água

2 ou 3 batatas em cubos de 1 cm

cogumelos  picados – suficiente para cobrir o fundo da forma

350 gr de frango em cubos pequenos – temperado previamente com sal e gengibre ralado

* Em ambas as receitas  dispus os ingredientes  conforme a ordem listada. Cada um dos pratos precisa ir ao forno em fogo médio até o líquido secar e a carne cozinhar. As medidas podem ser alteradas livremente para atender as necessidades de cada um (aqui em casa somos dois adultos).

Dicas para as primeiras visitas

Hoje o Yago completou um mês de vida e apesar de ainda estarmos em fase de adaptação JÁ me sinto disposta a receber as primeiras visitas (pelo menos das pessoas mais íntimas). Ontem recebemos as primeiras visitas de pessoas absolutamente especiais (se há quase 3 anos não tivesse integrado o LuluzinhaCamp nunca as teria conhecido!): Bia, Jana, Lucirene e Rosa.

Fazia uma semana que elas haviam combinado de vir nos ver e “the timing was just perfect”! Vieram justo no dia em que passei a maior parte do tempo sozinha e com o Yago chorando desesperadamente (malditas cólicas!), estava precisando que alguém ficasse com ele no colo um pouco para que eu pudesse tomar banho e preparar o banho dele… em outras palavras precisava de uma força para poder RESPIRAR! Além de tudo isso as meninas ainda me ajudaram a relaxar falando de assuntos aleatórios! Amo vocês!

Bem, existem algumas regras básicas para as primeiras visitas ao bebê e a uma recém-mãe (sinto muito, mas o recém-pai acaba ficando meio de escanteio nestes momentos!):

* Avise que vai – não é muito legal ser pego de surpresa neste período conturbado!;

* Não espere um anfitrião modelo – além das restrições alimentares da mãe, para evitar cólicas no bebê (carne vermelha, soja, laticínios, nozes/castanhas, embutidos e chocolate) raramente (a não ser que se tenha empregada) é possível deixar petiscos disponíveis para as visitas (E com as restrições é melhor evitar as tentações, né?). Então, além de não esperar ser recebido com boas-vindas gastronômicas, se puder, leve algo comestível (levando em conta as restrições alimentares!!!);

* O tempo da visita deve ser limitado – não é que os recém-pais não gostem de visita (na verdade faz bem para a saúde mental deles falar sobre outros assuntos que não sejam somente os relacionados ao bebê), mas a rotina da casa e da família está toda alterada, os pais estão cansados e o bebê tem necessidades que nem sempre são bem supridas em frente a terceiros (eu, por exemplo, acho que amamentar é um ato muito íntimo; outro exemplo é o da minha sobrinha, nos primeiros meses ela não conseguia mamar direito se tivesse mais pessoas além dela e da mãe);

* O bebê é lindo, mas não é uma boneca! – lavem as mãos antes de tocá-lo; não fiquem com ele no colo por muito tempo; evitem visitas se estiverem gripados; o corpinho dele ainda é muito frágil, isso inclui seus olhinhos, tenha cuidado ao tirar fotos com flash!

* Presentes: as  pessoas perguntam o que os pais querem (isso é contrangedor! <enrubescendo>) ou do que estão precisando. Coisas que são úteis para os cuidados com o bebê: fraldas, bepantol baby, quadradinhos de algodão, roupinhas, sabão líquido específico para roupinhas de bebês, sling/canguru (os pais ficam com os braços livres e ao mesmo tempo com o bebê bem pertinho), e outros acessórios (pense no seu orçamente e, se ainda estiver em dúvida pergunte para os pais: Vcs preferem X ou Y?).Para ambos os pais: comidinhas prontas (principalmente no primeiro mês), diária de faxineira (quem tem energia para  limpar a casa?) .  Para o papai: convite para dar uma volta no estilo clube do Bolinha (papais precisam de um tempo só para eles tbm), whisky/charutos/chocolates de acordo com seus gostos pessoais. Para a mamãe: cremes para tratamento “instantâneo” para os cabelos (a vaidade continua, mas o tempo é limitado), absorventes descartáveis para os seios (ninguém merece ficar com a roupa manchada de leite).

Gentileza gera gentileza

Hoje recebi um vídeo falando sobre a cadeia de atos do bem gerada por gentilezas gratuitas (abaixo) e lembrei de um filme chamado “Pay it forward” (A corrente do bem)  e de uma ajuda inesperada que recebi anos atrás. Há mais de 10 anos ganhei um frigobar antigo gigante e uma amiga me ajudou a recolhê-lo. Quando estávamos na calçada em frente ao meu prédio descarregando  aquele trombolho pesadíssimo um homem que estava passando pediu licença para carregá-lo por nós! Ao terminar, simplesmente virou as costas e nunca o vi novamente, mas sua lembrança ficou marcada com carinho em minha memória.

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