Despedida/melancolia…

O Yago completou 1 ano em dezembro! Retrospectiva: os três primeiros meses depois que ele nasceu foram terrivelmente difíceis, aos seis meses eu era um zumbi, aos nove ele já estava na escolinha (super bem adaptado desde o primeiro minuto que entrou lá!), aos quase 11 foi desmamado (depois de me dar duas mordidas BEM dadas com seus poderosos 4 dentinhos), no dia de seu primeiro aniversário arriscou dar seus primeiros passinhos andando entre uma pessoa e outra (para o delírio dos convidados da festinha).

Agora com 1 ano e quase 2 meses ele caminha sozinho; como abandonou o berço e agora dorme num colchão no chão (conhecemos o método Montessori) não chora mais ao acordar, simplesmente levanta e sai andando pela casa; sobe e desce escadas se apoiando na mão de um adulto; se sente tão à vontade nas aulas de natação que esses dias tentou “se livrar ” do papai; está começando a balbuciar suas primeiras palavras intencionais “tau” (=tchau) e “pintadinha” ( quando começa o dvd da Galinha Pintadinha); tem seus programas de vídeo favoritos: Galinha Pintadinha e Sid o cientista; tem 7 dentinhos; come tudo que os adultos comem (inclusive, sempre fila umas mordidas do pão da mamãe e umas colheradas da granola do papai)… Tem sido tantas as conquistas e descobertas neste tempo (suspiros!).

Dias atrás vi um vídeo fantástico “O que você gostaria de saber antes de seu filho nascer?“, ri e chorei muito, me emocionei de verdade. Mas não concordo que criar crianças seja como videogame “cada fase mais difícil que a anterior”, aqui em casa, com o Yago cada dia tem sido mais fácil, mais gostoso (talvez porque tenhamos sobrevivido aos 3 primeiros meses- que pareciam eternos!)

E agora, quando eu finalmente estava voltando para o mercado de trabalho formal descobrimos que estamos grávidos novamente! UAU!!! O novo bebê já está sendo amado e cuidado, mas me dá uma peninha de ver o Yago tão pequenininho perdendo o posto de filho único, será que quando a barriga começar a crescer vou conseguir continuar a dar colo e brincar de pular com ele? Será que vou ter energia para acompanhá-lo? Como serão os primeiros meses de puerpério com dois pequenos? Será? Será? Será? São tantas as dúvidas… a única certeza que há é que se há amor tudo fica mais fácil.

Sejam bem-vindos a nos acompanhar nesta nova aventura! 😉

 

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Dia da visibilidade trans

Os gays lutaram por muito tempo para serem aceitos minimamente na nossa sociedade como “seres humanos”. Claro que ainda há muita homofobia explícita e disfarçada, mas pelo menos oficialmente há leis que os protegem. Acredito que hoje em dia, um dos grupos que mais sofra discriminação de gênero são os transsexuais. Esta questão de identidade de gênero começou a ser discutida publicamente há muito pouco tempo e ainda há controvérsias demais. Independentemente de estética ou de parceiros sexuais as pessoas deveriam todas ser tratadas com dignidade.

A Globo exibiu um episódio do programa  “Louco por Elas” nesta semana em que discutem este tema. O pai da personagem principal reaparece depois de muitos anos, nos quais parecia que simplesmente havia abandonado a família, para se reaproximar do filho e apresentar as razões pelas quais precisou se recriar e aceitar todas as cargas (íntimas e externas) que uma mudança de gênero demandam.

http://tvg.globo.com/programas/louco-por-elas/O-Programa/noticia/2013/01/ela-e-ele-veruska-explica-por-que-abandonou-leo-e-reconquista-a-familia.html

Gostei muito do texto e do vídeo, mas o que realmente me tocou foi o discurso do filho ao definir o que é uma família:

“Tem gente que acha que uma família é um pai, uma mãe, e um filho. Tem gente que acha que o casal tem que ser casado. Tem gente que acha que o casal tem que ter filhos. Tem gente que acha que os pais tem que ser de sexos diferentes. Mas na verdade, não tem que nada. Quer dizer, tem que ter uma coisa: amor, muito amor.”

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Respeitável público, com vocês: Circo do Asfalto!

Domingo é meu dia tradicional de ir à feira. Até aí nada demais… Como nosso pequeno príncipe aprendeu a caminhar sozinho (ainda parece um pinguinzinho, mas não precisa mais de mãos que lhe deem firmeza) resolvemos ir ao parque Rafael Lazzuri aqui em São Bernardo do Campo. (Demos  o café da manhã do nosso mini-humano, fiz a feira correndo pra não ficar muito tarde e o sol não estar a pino e saímos em disparada em direção ao parque). O parque é super charmoso, bem organizado e arborizado (menos nos brinquedos destinados às crianças bem pequenininhas, vai entender!?). Enquanto o marido foi correr nosso anjinho e eu ficamos nos divertindo no balanço (com trava de segurança!). Esta foi a primeira vez que ele andou em balanço conosco (na escolinha pode ser que já tenha experimentado antes), e mesmo depois de 20 minutos de vai e vem ele continuava não querendo sair, quanta curtição!

Fomos para a sombra, ele tomou seu lanchinho, brincou de correr atrás da bola e trazê-la para a mamãe (enquanto não estava distraído olhando fascinado para as outras crianças maiores correndo de um lado para o outro)… daí o marido chegou e nos chamou para assistir o espetáculo dos palhaços… Ok… o pequerrucho se atirou no corpo über suado do papai e lá fomos nós. No fundo no fundo eu fui só pra agradar o papai do filhote, apresentações com palhaços geralmente são meio sem graça, com piadas batidas, trapalhadas óbvias… MAS não quando os palhaços em questão são do Circo do Asfalto! (assista vídeos deles aqui)!!

Nunca vi um espetáculo que fascinasse igualmente de recém nascidos a idosos! A plateia parecia hipnotizada! Os truques, os malabarismos, os contorcionismos, o figurino, a trilha sonora… TUDO PERFEITO!!! Ser artista de rua, especialmente no Brasil, não é nada fácil, mas o show deles foi tão especial que não vi nenhuma família deixando de contribuir  e mesmo depois que pararam de passar o chapéu vi várias crianças pequenas, incentivadas pelos pais, correndo até o chapéu para depositar algum dinheiro. Meu aplauso público a estes grandes profissionais! 🙂

 

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